O PODER PSICOLÓGICO - Do Diabo

O PODER PSICOLÓGICO - Do Diabo
Você já assistiu Os Suspeitos? O filme norte-americano de 1995, dirigido por Bryan Singer, surpreendeu a todos com um final inusitado, assim como seu complexo roteiro. Dentro dele, diálogos memoráveis, como o do golpista Keyser Söze (Vale informar que o papel deu a Kevin Spacey o Oscar de melhor ator coadjuvante): ‘’o maior truque do diabo é convencer o mundo de que ele não existe’’.
 Porém, de acordo com pesquisas, parece que o plano do ‘’coisa-ruim’’ não está dando muito certo. Cerca de 70% dos norte-americanos acreditam em sua existência, conforme pesquisa de 2007 do instituto Gallup. Esta personificação do mal tem implicações que vão além do sobrenatural, influenciando a forma como pensamos sobre o que significa ser o "mal puro." E, como o Halloween está batendo à porta, vale a pena fazer uma pausa para refletir sobre algumas das conseqüências psicológicas e comportamentais dessas crenças. O ‘’mal’’ foi definido como ter prazer no infligir intencionalmente danos a inocentes, e desde a Segunda Guerra Mundial, alguns psicólogos sociais têm sido fascinados pelo tema. Muitos dos formadores de opinião na área - Kurt Lewin, Stanley Milgram, Solomon Asch - foram inspirados por suas experiências e observações do que parecia, para maioria das pessoas na época, ser a encarnação indiscutível de pura maldade.
Íntegra com o estudo em: https://tiny.cc/36pt5w
Já preparei a pipoca aqui para ler os comentários...

O Diabo chega ao século XXI deitado sobre a fama arrecadada ao longo do tempo. É verdade que ele não aparece mais em murais com a aparência grotesca de um bode alado, coroado de enormes chifres, com rabo de dragão e olhos nas asas, na barriga e no traseiro. E que há muito seu nome foi retirado do Pai Nosso, a principal oração cristã. Também já não é acusado em toda parte de estar por trás das doenças, das hecatombes, das tragédias cotidianas. O Diabo teve que ceder aos progressos da ciência, à liberdade de pensamento e ao avanço da razão sobre a superstição. Mas é inegável que, mesmo reduzido à ideia original que o criou, ele continua influente em nossos dias, qualquer que seja a classe social, o nível cultural ou a nacionalidade das pessoas. Não é exagero dizer que, de certa forma, o velho e mau Satã tem sido revalorizado nos últimos tempos.